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Dissertação de Mestrado
Título | Sangue, fluxos e poderes: ditos e entreditos em torno do parto e da menstruação a partir de Levítico 12 e 15.19-30 |
Autor | Neuenfeldt, Elaine Gleci |
Área de concentração | Bíblia |
Orientador(es) | Nash, Peter Theodor |
Banca Examinadora |
Nash, Peter Theodor Deifelt, Wanda Dreher, Carlos Arthur |
Data da Defesa | 23/02/2001 |
Palavras-Chave | Leis de Pureza Livro de Levítico Corpo humano |
Resumo | Estudo dos códigos que regulamentam as purezas e impurezas em relação ao parto e aos fluxos menstruais a partir do Levítico 12 e 15.19-30. As leis de pureza e impureza estudadas querem regulamentar os fluxos de sangue menstrual e pós-parto enquadrando-os numa dinâmica de reconstrução do povo depois da experiência do exílio. Estas leis, compiladas por uma grupo sacerdotal e masculino têm o objetivo de separar e distinguir e afirmar um sistema simbólico próprio, com isso, construindo uma ordenação e organização social. O corpo individual, e especificamente os corpos das mulheres com suas realidades biológicas servem de espaço e paradigmas para regulamentar e categorizar o corpo social. O sangue e os fluxos que escorrem dos corpos das mulheres, por sua proximidade simbólica com a morte, sua situação limítrofe e misteriosa por ser vida em potencial, mas que se perde ao sair do corpo são regulamentados e controlados pela classe sacerdotal. O corpo é espaço sagrado onde se processam resignificações no fazer exegético e teológico. O corpo, com suas realidades, é lugar onde se constrói e se articula saberes e identidades. |
Abstract | This is a study of the codes that regulate the purities and impurities in relation to childbirth and to the menstrual flows from Leviticus 12 and 15.19-30. The laws of purity and impurity want to regulate the flows of menstrual and post parturition blood placing them in a dynamics of reconstruction of the people after the experience of the exile. These laws, compiled by a priestly and masculine group have the objective of separating, distinguishing and to affirming its own symbolic system, and with that, building and ordering the social organization. The individual body, and specifically the woman’s body with its biological realities serves as space and paradigms to regulate and to classify the social body. The blood and the flow that run down from women’s bodies, for its symbolic proximity with death, its borderline and mysterious situation for being life in potential, but which is lost when leaving the body are regulated and controlled by the priestly class. The body is a sacred space where new meanings are worked out in the exegetical and theological process. The body, with its realities is the place where knowledge and identities are built and articulated. |
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