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Dissertação de Mestrado
Título | Razão e fé no pensamento de Soren Kierkegaard: o paradoxo e suas relações |
Autor | Roos, Jonas |
Área de concentração | Teologia e História |
Orientador(es) | Mueller, Enio Ronald |
Banca Examinadora |
Mueller, Enio Ronald Deifelt, Wanda Rohden, Cleide C. Scarlatelli |
Data da Defesa | 28/02/2003 |
Palavras-Chave | Fé Razão Paradoxo Amor |
Resumo | Razão e fé no pensamento de Soren Kierkegaard: o paradoxo e suas relações. Discuto inicialmente o conceito de paradoxo desenvolvido por Kierkegaard em Migalhas Filosóficas. O cristianismo é confrontado com o socratismo. São apontados os limites da razão e do conhecimento histórico para o estabelecimento de um relacionamento com o paradoxo do Deus-Homem. O paradoxo é identificado com o conceito de fato absoluto, ao qual o ser humano se relaciona por fé. No segundo capítulo, o conceito de paradoxo é identificado com absurdo, principalmente a partir do Postscriptum finas não-científico às Migalhas Filosóficas, onde são apontados limites para a razão e para o pensamento especulativo no que diz respeito ao paradoxo Deus-Homem. A partir do Temor e Tremor, Abraão aparece como exemplo de fé, uma fé que, mais do que a crença em dogmas, é aquela que coloca em uma relação absoluta com o absoluto. Esta fé é entendida como modo de vida. A fé cristã se manifesta em obras que são frutos de amor, que têm sua fonte em Deus. No terceiro capítulo, a partir de As Obras do amor, é discutida uma ética estabelecida no dever de amar. A partir do amor enquanto dever, surge o conceito do próximo. O dever de amar o próximo critica o egoístico do amor de si. O amor cristão, fundamentado em Deus, modifica o olhar. O olhar transformado e amoroso é aquele que cobre uma multidão de pecados. O dever de amar, o olhar amoroso e a própria ética proposta em As obras do Amor assumem sentido na discussão entre paradoxo, lei e Evangelho. |
Abstract | Reason and Faith in the thought of Soren Kierkegaard: paradox and its relations. The dissertation starts discussing the concept of paradox developed by Kierkegaard in Philosphical Fragments. Christianity in confronted with Socratism. The limits of reason and historical knowledge for establishing a relation with the paradox of Good-Man ara described. Paradox is related to the concept of absolut fact, to which humanbeings relate through faith. In the second chapter the concept of paradox is related to absurd, especially in Concluding Unscientific Postdcript to Pholosophical Fragments, where limits for reason and speculative thught are described, in what concers the parados of God-Man. In Fear and Trembling Abraham is shown as example of faith. More than belief in dogma, this faith is that which puts Abraham in na absolute relation to the absolute. This faith is understood as a way of life. Christian faith manifests itself in works which are fruits of love, love which has is fountain in God. In the third chapter, analysing Kierkegaard’s Works of Love, I discuss the concept of an ethics established on the duty of love. From love-as-duty arises the concept of the neighbour.the duty of love to the neigbour criticizes the egoistic aspect of love-to-oneself. Christian love, founded in God, modifies the way we look at other people. A transformed and loving way of looking is the one which covers a multitude of sins. The duty of loving look and the very ethics proposed in Works of Love get their meaning in the discussion between paradox, law and gospel. |
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