ESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA
INSTITUTO ECUMÊNICO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA 

Banco de Teses e Dissertações

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Dissertação de Mestrado

Título

A desconstrução da família como instituição privada: desvelando a falácia da modernidade contra as mulheres

Autor

Weber, Elisa

E-mail


Área de concentração

Teologia e História

Orientador(es)

Deifeld, Wanda

Banca Examinadora

Deifeld, Wanda
Stöher, Marga Janete
Eggert, Edla

Data da Defesa

02/03/2004

Palavras-Chave


Resumo

Esta dissertação analisa os paradigmas que definiram a família como instituição privada através da conceituação antropológica, da concepção funcionalista e os pressupostos teológicos da Igreja Católico Apostólico Romana e da IECLB (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil). Existem interesses ideológicos atrelados a cultura que é herança do sistema machista, sexista e patriarcal que definiram o que pertence ao próprio das mulheres. Este poder, ignorou a complexidade dos fenômenos do cotidiano e os limites do método sociológico, subjugou as relações familiares através das sanções como forma de punição, uma vez que a condutas das mulheres foi falseadamente compreendida como uma conduta de personalidades e não um movimento organizado. Este falseamento tem gerado, nas relações cotidianas da família, atitudes e concepções que fomentam mitos estereótipos. Com o método História de Vida, ouvimos mulheres e desconstruímos os mitos em busca de novos protótipos. A construção do gênero, na modernidade, está passando por uma reformulação diante da criatividade com que reivindicam do Estado sua intervenção com Leis e demandas específicas, que nos levam a afirmar que a família é uma instituição pública.

 

 

Abstract

This dissertation discusses the paradigms that have defined the family as a private institution by means of an anthropological conceptualization and the functionalist view. It also describes the theological assumptions underlying the positions of the Roman Catholic Church and the Evangelical Church of the Lutheran Confession in Brazil on family issues. There are ideological interests linked to the culture that is a legancy of a machista, sexist and patriarchal system, and these interests have defined what belongs to women’s identity. This power has ignored the complexity of the phenomena related to daily life as well as the limits of the sociological method. It has also subjugated family relationships by using sanctions as a form of punishment, since women’s behavior was falselyunderstood as the conduct of personalities rather than an organized movement. This false understanding has generated attitudes and views that foster myths and stereotypes in the family’s daily relationships. Throught the method of life stories the author listened to women and desconstructed the myths as a way of looking for new prototypes. In modern times gender construction is undergoing a reformulation in view of the creativity with which women are managing through laws and specific actions, which has led the author to affirm that the family is a public institution.

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