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Tese de Doutorado
Título | A expectativa e esperança escatológica dos/as filhos/as de Deus e da criação e sua relação mutua: uma análise exegética de Romanos 8.18-27 |
Autor | Wiese, Werner |
Área de concentração | Bíblia |
Orientador(es) | Wegner, Uwe |
Banca Examinadora |
Wegner, Uve Brakemeier, Gottfried Kilpp, Nelson Scholz, Vilson Kirschner, Estevan Frederico |
Data da Defesa | 28/10/2002 |
Palavras-Chave | Escatologia Esperança Criação Apóstolo Paulo Carta aos Romanos |
Resumo |
O objetivo deste trabalho é fazer uma análise exegética de Rm 8.18-27 sob a perspectiva da esperança futura para o ser humano e para a criação em termos amplos. Na primeira parte investiga-se as principais linhas de interpretação de Rm 8. 18-27 na exegese mais recente. Na Segunda parte são analisadas questões lingüisticas e estruturais do texto bíblico mencionado, desde a crítica textual e tradução até sua terminologia específica e inserção no todo da carta aos Romanos. Constata-se que Rm. 8.18-27 tem características lingüisticas e teológicas singulares no Novo Testamento, especialmente no que diz respeito ao emprego de hapaxlegomena, expressões sionímicas e antitéticas e á relação entre o ser humano e a criação não-humana. Percebe-se um alto grau de teologia autóctone de Paulo em Rm 8.18-27. A terceira parte constitui o núcleo do trabalho propriamente dito. A atenção está voltada análise específica e ao aprofundamento dos detalhes lingüisticos detectados na parte anterior do trabalho e aos desdobramentos teológicos decorrentes desta análise. O duto do texto é essencialmente determinado pela relação entre os sofrimentos presentes e a redenção escatológica futura, da qual o/as filho/as de Deus e a criação não-humana participarão. Isso configura uma relação estreita entre o ser humano e a criatura não humana participarão. Isso configura uma relação estrita entre o ser humano e a criatura extra-humana e caracteriza o agir escatológico de Deus, presente e futuro, como algo concreto que implica responsabilidade ética humana. O Espírito de Deus é auxílio nas fraquezas e nos limites humanos diante da realidade última, a esperança escatológica. A quarta parte articula conclusões teológicas emergentes da pesquisa e quer encorajar para avançar com o labor teológico na área e no assunto aqui iniciados, de maneira que a teologia possa ser interlocutora de outras áreas do saber humano sem negar o seu proprium. |
Abstract | The purpose of this thesis is to analyze exegetically Romans 8.18-27 through the perspective of the future hope for humankind and creation in a broader sense. The first part investigates the main interpretative lines found in Romans 8.18-27 in the most recent Exegesis of the text. The second part analyses linguistic and structural issues in the biblical passage, from textual critical questions and translations to its own terminology and place vis-á-vis the as a whole. Romans 8.18-27 exhibits unique linguistic and theological features in the New Testament, especially as far as it concerns the use hapaxlegomena, synonymous and antithetical terms and the relationship between humankind and non-human creation. It is possible to verify that the text presents a high degree of independent Pauline Theology. The third part constitutes the very nucleus of the work itself. Here attention is given to the specific analysis and the deepening of the linguistic details detected in the previous section of this work and to the theological developments that it unfolds. The flow of the text is essentially determined by the relation between present suffering and future Eschatological Redemption, which will be partaken by God’s sons/daughters and the non-human creation. This points to the close relationship between humankind and non-human creatures and characterizes God’s Eschatological action, in the present and future, as something concrete which demands Ethical responsibility on the part of ultimate reality, the eschatological hope. The fourth part articulates the theological conclusions that emerge from the research. It proposes to encourage a furthering of the theological research on the area and subject that started here, so that Theology may become a dialogue partner with other areas of human knowledge without neglecting its "proprium". |
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